("FUMUS BONI JÚRIS")

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Acusadas de “proselitismo” religioso

casablanca

O governo de Marrocos expulsou no domingo, 29 de março, cinco missionárias evangélicas, acusadas de “proselitismo” religioso. As mulheres, quatro espanholas e uma alemã, preferem ficar no anonimato para evitar mais problemas com as autoridades do país.

O Marrocos é o único país do continente africano que não faz parte da União Africana. É banhado pelo oceano Atlântico a oeste, e pelo mar Mediterrâneo a norte, e faz fronteira com a Argélia a leste, a sul e sudeste com a Mauritânia. Abrange uma área total de 446 550 km². A capital, Rabat, tem uma população de 1 618 700 habitantes (2004), destacando-se também outras cidades, como Casablanca, a maior do país, com 3 741 200 habitantes.

As missionárias foram levadas desde Casablanca até o porto de Tânger, a 350 quilômetros de distância, no qual foram colocadas num barco que rumou a Algeciras.

Uma das missionárias tem residência em Marrocos e teme agora não poder regressar ao país, que proíbe que muçulmanos mudem de religião.

Segundo o Observatório para a Liberdade Religiosa, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), a Constituição marroquina prevê que “o Islã é a religião do Estado, garantindo a todos o livre exercício do culto” (Artigo 6º).

Em 1962, o rei Hassan II deu a sua interpretação deste artigo, afirmando que os cultos judaico e cristão podiam ser praticados em total liberdade, uma vez que estas são religiões reconhecidas pelo Islã. Isto não significa, no entanto, acrescentou ele, que os muçulmanos tenham a liberdade de mudar de religião ou de alterar a forma do seu culto.

Um comentário:

Dr. Fernandes disse...

Sobre a questão, somente aponto para reflexão:


Lúcia Ribeiro, de 41 anos, sabe bem o que é uma vida na presença de Deus, e como é doloroso quando nos afastamos do Criador.

Seu casamento estava à beira do divórcio devido às constantes brigas. A explicação para os problemas conjugais é o fato de, ainda no ventre da mãe, ter sido entregue a espíritos malignos.

Mas tudo mudou a partir do momento em que conheceu o Deus vivo na Igreja Universal. Ela teve sua vida transformada e alcançou a tão almejada paz no casamento. Mas não foi uma felicidade definitiva.

Tudo estava indo muito bem na vida de Vera, até que desânimo e cansaço passaram a ser motivo para ela deixar de ir à igreja com a frequência de antes.

Quando se deu conta, já não participava mais dos cultos e a chama da fé foi se apagando. “Deixei de ir nas quartas-feiras para ir só aos domingos. Quando percebi não estava mais buscando a Deus como sempre fazia. Isso passou a ser comum. Acabei dando brecha e me afastei. Foi aí que os problemas começaram a voltar”, conta.