("FUMUS BONI JÚRIS")

domingo, 24 de julho de 2011

...todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus...


Você já deve ter ouvido umas mil vezes: “Não se preocupe, tudo vai dar certo!” Este é o eterno otimismo que nasce, não das provações da realidade, mas dos desejos da imaginação do sonho Americano, do faz-de-conta de Hollywood, ou da pura ingenuidade. Todos sabemos que não o é de todo verdade. Conhecemos casos de crianças que foram abatidas por um câncer ou por um motorista bêbado. Conhecemos casos de viciados em drogas que vieram de bons lares, de homens de família que perderam seus empregos, de soldados que retornaram do campo de batalha com um membro a menos. Estamos à par de incontáveis tragédias e sofrimentos desnecessários, mesmo assim repetimos para nossos filhos sem sequer pensar duas vezes: “Não se preocupe; tudo vai dar certo.”

Este sentimento não é novo; não começou na modernidade. Os antigos gregos e romanos diziam coisas semelhantes a seus filhos sabendo que suas palavras eram ocas. E, o apóstolo Paulo também disse algo deste tipo. A diferença é que Paulo não escreveu um cheque em branco otimista. Ele condicionou seu sentimento com importantes qualificadores, e ele definiu o que é “bem” como algo que está além do conforto e das riquezas.

Diz-se que no campo da imobiliária, há três princípios fundamentais que alguém deve seguir quando estiver comprando uma casa: o local, o local, e o local. Na interpretação das Escrituras, há também três princípios fundamentais: o contexto, o contexto, e o contexto. Romanos 8:28 não é uma exceção a esta regra. Se observarmos este texto em seu contexto, logo entenderemos sua intenção.

O contexto geral de Romanos 8:28 é um em que Paulo trata do viver pelo poder do Espírito em meio ao sofrimento e a dor. Paulo não era indiferente ao sofrimento. Suas várias experiências à ponto de morte, açoitamentos, prisões, e perseguições foram suficientes para erradicar qualquer ingenuidade que pudesse se ocultar em seu coração. No contexto imediato, dentro do próprio versículo, Paulo expressa os pré-requisitos para o que é “bom” (ou “bem”, NT) acontecer: “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rom 8:28, BRP). Paulo não está dando esta promessa para todas as pessoas, mas apenas para aqueles “que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

Mas o que isto significa? Aqueles que amam a Deus são, de acordo com este contexto, cristãos, porque eles são chamados de acordo com o propósito de Deus (note o v. 30: os “chamados” são também os “justificados,” que serão “glorificados”). Alguns entendem o particípio presente “que amam” (agapwsin) como uma condição temporal, como se ele quisesse dizer: “Enquanto você amar Deus, as coisas vão cooperar, mas quando você não estiver mais amando a Deus, as coisas não vão cooperar para o seu bem.” Esta interpretação, todavia, é improvável. Primeiro, o tempo desta construção grega é muito provavelmente um presente gnômico, assim indicando uma característica, em vez de uma condição temporal. Segundo, os versículos seguintes (vv. 29-30) falam da nossa conformidade a Cristo, nossa glorificação, como um resultado inevitável daqueles que amam a Deus. E isto não depende do quanto nós amamos a Deus, mas da obra que Cristo fez na cruz. Paulo conclui este capítulo explicitamente declarando que nada pode nos separar do amor de Deus (vv. 38-39). E, por inferência, isto incluiria até aqueles lapsos temporários do nosso amor pelo Salvador.

O que é, então, o “bem”? Isto está definido para nós, à princípio pelo menos, no versículo 29; um dos versículos esquecidos das Escrituras: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (BRP). O “bem” não é o nosso conforto, riqueza, ou saúde. É a conformidade a Cristo! Este “bem” é, portanto, totalmente definido no próximo versículo: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (BRP). Em fim, todas as coisas cooperam para trazer cada cristão à conformidade de Cristo, para trazer cada cristão à glória. Paulo está tão certo de que isto se realizará, que ele fala da nossa glorificação no tempo pretérito. Ele usa o que é chamado de “aoristo proléptico;” é um mecanismo da língua grega que o autor usa quando está querendo dizer algo que é tão bom como se já tivesse acontecido. Não apenas isto, mas ninguém está perdido entre predestinação e glorificação. Paulo não diz “alguns daqueles”, nem mesmo “a maioria daqueles”, quando descreve cada estágio da jornada da salvação. Da predestinação à glorificação, ele usa simplesmente “aqueles” (ouv ou toutouv); o pronome, que se repete, refere-se ao grupo inteiro que foi mencionado antes. Ninguém vai perder o trem na jornada da salvação.

Quando lemos Rom 8:28 em seu contexto, nós podemos dar uma resposta positiva à questão da dor e do sofrimento no mundo. Não vemos nada de bom na miséria e nos desastres deste mundo, mas este mundo não é toda a realidade que existe. Há um “até então...”. Há um lugar além do horizonte do qual nossos sentidos podem apreender, e é mais real e mais duradouro do que o que experimentamos nesta casca mortal. Deus está usando o presente, até mesmo um presente miserável, para nos conformar à imagem do seu Filho. Se definirmos o que é “bom” como apenas o que podemos ver nesta vida, então perdemos a mensagem deste texto. Pois, como Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rom 8:18, BRP). Os cristãos ocidentais, especialmente os cristãos americanos, tendem a deturpar o sentido de textos como Rom 8:28. Se nossas vidas forem confortáveis, se tivermos riquezas, boa saúde, então, está tudo bem. Mas, este não era o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vacina anti-câncer RINS E PELE


A Vacina baseada em células dendríticas, encarregadas de defender o organismo, é a nova esperança para as pessoas que sofrem de câncer de rim ou têm melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Já disponível no Brasil, foi desenvolvida por cientistas da universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Hospital Sírio Libanês, também de São Paulo, e mostrou ser capaz de conter a evolução dos tumores em 80% dos casos, durante um período que variou de três meses a cinco anos, dependendo do estágio da doença e das condições físicas do paciente.

A vacina, que foi testada pela primeira vez em 2001, nada mais é do que a fusão de células dendríticas feitas em laboratório com células tumorais do próprio paciente, retiradas por meio de cirurgia. Por isso, ela só pode ser aplicada em quem já desenvolveu a doença, esclarece o cientista e coordenador da pesquisa, José Alexandre Barbudo, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Segundo ele, apesar de os dados serem bastante animadores, convém ressaltar que o universo de pesquisa se restringiu a apenas 70 pessoas, um número muito pequeno perto de uma doença tão heterogênea e ainda com causas praticamente desconhecidas como o câncer. "Além disso, a vacina só é indicada se houver a suspensão da quimioterapia, essa, sim, uma chance real de cura", Complementa Alexandre Barbuto.

Boas notícias são para partilhar.

Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros,uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.

A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente.

Nome do médico que desenvolveu a vacina:José Alexandre Barbuto

Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.

Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra.. Karyn, para maiores detalhes)

www.vacinacontraocancer.com.br

Isto sim é algo que precisa ser repassado..........

Alguém pode estar precisando !!!!!







Permita-me um breve comentário sobre a problemática da violência na adolescência, fenômeno extremamente grave hoje, do ponto de vista social e de saúde pública.


Procura-se mostrar que a "adolescência" como etapa biológica da vida possui, na sua configuração, um peso social fundamental. Não existe adolescência em geral, assim como não há violência em geral.

Tomando como base a classificação da Organização Mundial da Saúde, constata-se que as "causas externas" constituem a primeira causa de morte na faixa etária de 5 a 14 anos (46,5%) e dos jovens de 15 a 29 anos (64,4%), no conjunto das causas de mortalidade desses grupos de idade.

Posto o problema, permito-me dar mais um passo e dizer que esses dados estarrecedores ainda não revelam com toda a crueza as contradições e conflitos que os permeiam. Como costuma acontecer com dados aglomerados, esses não nos permitem saber: quem está morrendo, quem está ficando inválido e doente pelas "causas externas"? Como isso está ocorrendo? O "onde" está relativamente descrito. Ou seja, embora no campo a violência das relações de poder, de propriedade e de sobrevivência esteja ceifando muitas vidas de crianças e jovens, é nas cidades, particularmente nas grandes metrópoles, que a morbi-mortalidade por causas externas se constitui no problema no 1 de Saúde Pública para a adolescência.

Dando ênfase aos homicídios de adolescentes afirmao que a vítima preferencial desse quadro de violência é o jovem não-branco, pobre, sexo masculino, idade média 15-18 anos, residente nas periferias ou favelas urbanas, assassinado, geralmente, por projétil de arma de fogo e denominado "marginal" nos registros policiais.

Para conseguir esse perfil e começar a analisar com mais profundidade os dados estatísticos, foi necessário fugir do convencional e buscar noutra literatura (que hoje está crescendo no país) a chave do problema. Os dados estão no Dossiê do Menor realizado para a Defense for Children International, órgão das Nações Unidas com sede em Genebra, que contém uma investigação extra-oficial sobre o extermínio dos meninos de rua no período de janeiro de 1987 a julho de 1988 nos municípios da Baixada Fluminense (Nova Iguaçu, Caxias, Nilópolis e São João de Meriti) e Volta Redonda, com dados fornecidos pela Prefeitura, Institutos Médico-Legais e delegacias de polícia. Esses dados estão também na coletânea organizada pelo Ceap (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas) que reúne informações e análises relativas ao extermínio de crianças e jovens nas principais regiões metropolitanas do país. Encontram-se, ainda, na pesquisa do Ibase (Instituto Brasileiro de Pesquisas Sociais e Econômicas) Crianças e Adolescentes no Brasil: A Vida Silenciada, que analisa e compara os dados de mortalidade nesse grupo social através de informes dos Institutos Médico-Legais, Imprensa e Ministério da Saúde, para 16 regiões do Brasil. O recente livro-denúncia, uma verdadeira "etnografia" do sofrimento das crianças e jovens brasileiros A Guerra dos Meninos coroa um grito da minoritária consciência nacional sobre o processo crescente e galopante do "necrose" da sociedade que está se suicidando na morte dolorosa e impune da juventude pobre do país.

Ao evidenciar aqui esses dados, minha intenção não é desconhecer o quadro geral das causas externas, sobretudo os acidentes de veículos automotores que ceifam impiedosamente as vidas de nossas crianças e jovens. Estão pouco estudadas as especificidades dos grupos sociais vitimados pela brutalidade nas relações sociais que se expressam de forma violenta no trânsito. Sabemos que as maiores vítimas são pedestres , em segundo lugar vêm os passageiros e em terceiro, os motoristas. Isso nos induz a pensar que são também os adolescentes pobres os principais danificados. Prefiro, porém, voltar aos dados de homicídios, pela consciência de que aí hoje se expressa um dos problemas sociais mais profundos da sociedade brasileira: desfecho desesperado da cronificação da desigualdade e da exclusão.

Quem são esses adolescentes? Assim descreve fenomenologicamente o grande médico-pediatra-educador, Lauro Monteiro Filho:

A população já conhece (e desconhece) estes meninos. Estão em todos os bairros, andam andrajosos, em bando. Praticam pequenos furtos, pedem, vendem frutas e balas e se oferecem para passar flanela nos vidros dos carros e nos sapatos. No seu dia-a-dia são explorados por marginais desocupados (e por policiais: acréscimo nosso). Dormem aglomerados uns aos outros, junto a respiradouros de transformadores de luz e metrô ou em qualquer lugar que possam encontrar para fugir do frio e da violência da noite. Comem o que conseguem. Urinam e evacuam onde podem. As pessoas os temem, os desprezam e os ignoram. Alguns vivem longe de suas famílias, há anos. Outros estão nas ruas, obtendo algum ganho para levar para casa (...) Têm em média 14 anos, 80% são do sexo masculino e 80% são negros e pardos. São franzinos — 70% estão abaixo da media brasileira em peso e 60% em altura, 80% têm pais ausentes, desconhecido ou morto. Apesar da desenvoltura em que vivem, muitos chupam dedo (e até chupeta) têm pesadelo e medo de escuro (...) Que adultos estão sendo forjados sob tamanho abandono social, sofrimento físico e emocional? Cada criança dessas é uma demonstração da inoperância do Estado e do egoísmo da Sociedade.



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domingo, 10 de julho de 2011

Atitudes impensadas.




Cuidado com as atitudes.
Existiu um lenhador que acordava às 6:00h da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

O lenhador havia perdido sua esposa há pouco. Não suportando as grandes tempestades do inverno rigoroso havia falecido. Sua família desde então era um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Mesmo com essa situação, a vida não para, ela continua... Então todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho na cabana. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua grande amiga e de algum modo entendia que era tratada como se fosse da família. Portanto jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

- "Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho".

- "Quando sentir fome comerá seu filho!"

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes, sem sequer parar para raciocinar, apenas lembrou-se do que os vizinhos o estavam sempre alertando e imediatamente acertou o machado na cabeça da raposa...

Desesperado lembrou-se do seu filhinho, entrou rapidamente no quarto, mas surpreso, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma grande cobra morta...

O lenhador desolado, profundamente triste enterrou o machado e a raposa juntos.

Sei que essa estória é muito triste, mas seu contexto pode nos ensinar bastante. Somos muito precipitados e estamos sempre julgando imediatamente, ou com a nossa língua ou com as nossas mãos. Dificilmente paramos para raciocinar e pedir direção a Deus de como proceder.

Devemos sempre confiar primeiramente em Cristo Jesus, o Nosso Senhor, mas em nosso caminhar por esse mundo encontramos muitas pessoas e até mesmo um animal de estimação, que se tornam nossos amigos nos quais podemos confiar.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito. Sabemos que nosso coração é enganoso, mas se temos Jesus no coração e Deus é o nosso guia... Então podemos seguir nossos instintos e não nos deixar influenciar por comentários que poderão sacrificar grandes amizades... "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9).

Com julgamentos precipitados e atitudes impensadas, podemos cometer tão grandes injustiças das quais muitas deles serão irreversíveis e, certamente nos arrependeremos mais tarde e nada poderemos fazer.

Somos impetuosos por natureza, mas precisamos aprender com Cristo a tolerância e a dependência e para isso precisamos de humildade. Com Jesus podemos mudar nossas atitudes a fim de evitar os danos irreversíveis que causamos com nossos atos.

O mesmo não acontece com Senhor. Deus não vê o que vemos e muito menos como vemos. Deus enxerga o ser humano por dentro. Deus vê o coração. Deus vê o interior. "Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração." (I Samuel 16:7).



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