("FUMUS BONI JÚRIS")

sábado, 28 de maio de 2011

Existe a chance de recomeçar do zero?



Dr. Fernandes e esposa Rosana.

Uma multidão de pessoas se pergunta isso, desejando ardentemente que a resposta, a qual desconhecem, seja um sonoro SIM. Para essas pessoas, tenho a dizer que sim, existe essa possibilidade de recomeço, de reiniciar a vida apagando um passado de tragédia e tristeza. Todavia, como nem tudo são flores, esse recomeço não é da forma como pensam ou como gostariam que fosse, para seu espanto ou decepção.

As pessoas querem recomeçar, mas escolhem o caminho errado para isso. Geralmente, uma vida desperdiçada acontece porque escolhas erradas são tomadas, sem pensar nas consequências que essas decisões implicarão. As pessoas, muitas vezes, esperam um milagre acontecer, mas não se colocam no lugar de receber, e ainda ficam a reclamar que as coisas acontecem com todo mundo, menos com eles.

Se você quer, realmente, uma nova vida, somente em Jesus é que as coisas vão, de fato, começar a acontecer. Pode crer, sem medo de ser feliz (risos).

2. É impossível ficar indiferente a Jesus

O nascimento de Jesus foi um marco na História. Não apenas isso, mas também uma ruptura no espaço tempo, visto que a História foi, digamos, “rachada” por Ele, transformando-a em um Antes e Depois dEle. Não sei se você já parou para pensar nisso, mas não existe o ano ZERO, ou seja, aquele que dividiria a História. Existem o ano UM d.C (depois de Cristo) e o ano UM a.C (antes de Cristo), mas não o ano ZERO. Enquanto os anos d.C crescem (um, dois, três, etc.), os a.C decrescem (- um, – dois, – três, etc.). Em termos práticos, o nascimento de Cristo é o centro da História, de onde as coisas partem e para a qual convergem. Simples, não?

Esse pequeno detalhe, ínfimo mesmo pois ZERO tem valor de… “zero“, vai significar, entre outras coisas que é impossível ficar à parte de Jesus. Em outras palavras, ou você está com Ele, ou está sem Ele, tal como a História coloca o fato a.C. ou d.C. Existem pessoas, claro, que querem afirmar que não são contra Cristo, mas também não estão ao lado dEle. Isso não cola, pois qualquer que está com Cristo faz questão de não esconder isso. Se tem vergonha, é porque não está com Ele.

Outra coisas interessante: Sem Jesus, você está sempre perdendo, atrás na História, perdendo tempo. E quanto mais longe de Jesus, mas perdido está. Mas, para quem encontrou em Jesus o recomeço de sua história, ela já começa com lucro. Sim, muitos queriam recomeçar do “zero” mas, com Jesus, você já começa ganhando (ano UM).

Então, que tal reiniciar a vida de uma forma diferente e abençoada? O caminho é Jesus (Jo 14.6), e andando nEle, e com Ele, é que uma nova história tem início, pois Ele é o Cordeiro que TIRA (apaga) o pecado do mundo, que faz novas todas as coias (2 Co 5.17) e, nEle, podemos andar em novidade de vida.

3. É impossível conhecer Jesus e permanecer da mesma forma

Quem já conheceu a Jesus sabe do que estou falando: não é possível conhecê-lo e continuar o mesmo. Outra situação em que fico a pensar é que algumas pessoas se encontram com Jesus, e outras são encontradas por Ele. Jesus é mesmo um grande “achador” de perdidos, e não é à toa que o chamem de Salvador, pois é o que Ele sabe fazer de melhor: salvar um perdido.

Quando Jesus encontra alguém, Ele muda aquela história: aconteceu assim com o paralítico no tanque de Betesda que, de carregado na maca, passou a ser carregador de maca. Foi assim com o cego de nascença que, após o milagre, nem seus amigos o reconheciam mais (João cap. 9), apesar de a única coisa que mudou foi ele ter passado a enxergar, coisa que ele não fazia desde… que nasceu.

Jesus é assim: levanta os caídos, anima os abatidos, dá nova esperança a quem já desistiu de tudo, e abre os olhos de quem não tem esperança. Se você está perdido e se acha sem chances de seguir em frente, Jesus é a solução para mudar sua história.

Conclusão:

Jesus, apesar de ter mudado a História em Antes e Depois, também é plenamente capaz de mudar a história individual, a minha e a sua história. A minha, Ele já mudou, e a sua? Está esperando o quê?

Há pessoas que, ao ouvirem o convite de Jesus, são tentados a deixar para depois, mas a proposta de Deus para que sua vida seja mudada é Hoje (Hebreus). A voz que lhe diz: “deixe para amanhã… pra que a pressa?” não é de Deus. E de quem é? Do diabo:

E disse Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rãs de ti, e das tuas casas, e fiquem somente no rio? E ele disse: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme à tua palavra, para que saibas que ninguém há como o SENHOR nosso Deus. Êxodo 8.9 e 10



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nunca pare de sonhar!

Frases para Orkut

Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros.

A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos.

Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra.

Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz.

O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE !!!

Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você.

"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

(Richard Bach) Revisado pelo autor do Blog. Fumaça do Bom Direito.




segunda-feira, 23 de maio de 2011

Técnicas para escutar ativamente




O QUE? TÔ LIGADO!
Uma vez que as empresas, sejam elas privadas ou públicas, reconhecem cada vez mais a importância de se saber escutar com eficácia, empenham-se em oferecer cursos de comunicação em que o desenvolvimento da habilidade de escutar desempenha papel essencial.

É muito importante possuir habilidades profissionais, técnicas ou especializações, assim como dispor de grande bagagem de informação, porém isso não basta se nossa intenção for atingir metas de trabalho. Precisamos ser capazes de partilhar tudo isso com os outros e escutar aquilo que esperam de nós.

Desse modo listamos abaixo algumas técnicas para escutar ativamente:

mantenha uma postura relaxada, porém atenta

participe ativamente da conversa, esteja receptivo e disponível a escutar

evite escutar e digitar ou escrever ao mesmo tempo

use incentivos verbais como "Mm-hum", "Fale mais", "Ah?" "Verdade"

reduza ao máximo os gestos que possam distrair o interlocutor, tais como: brincar com uma caneta, estralar os dedos, etc.

mantenha um contato visual eficiente, procure não desviar o olhar a toda hora

balance a cabeça ou sorria

fuja a tentação de interromper a pessoa no meio do discurso

faça perguntas para checar o que foi dito

use a empatia e seja compreensivo.

Estas técnicas são chamadas de "Escuta Ativa". É um processo que deixa a outra pessoa saber que você estava prestando atenção e se interessando pelos pensamentos e opiniões dela. Isto é conhecido também, como "reciprocidade" (as duas pessoas estão comprometidas no processo de ouvir ativamente e trocar informações). Estas técnicas irão ajudá-lo a melhorar suas técnicas de comunicação e suas relações interpessoais.

Este artigo foi baseado na obra de Harvey A. Robbins, Como ouvir e falar melhor.

terça-feira, 17 de maio de 2011

ALGUÉM CONTIGO



Nunca estarás a sós.


Ante a névoa das lágrimas, quando a incompreensão de outrem te agite os

sentimentos, lembra-te de alguém que sempre te oferece entendimento e

conforto.

Ante a deserção de pessoas queridas, quando mais necessitavas de presença e

segurança, pensa nesse benfeitor oculto que jamais te abandona.

Ante as ameaças do desânimo, nos obstáculos para a concretização de tuas

esperanças mais belas, considera o amparo desse amigo certo que, em tempo

algum, te recusa bom ânimo.

Não desista nunca, Deus está contigo




"Sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias...

A vida é feita assim... (Rom 12.12). Às vezes nos deparamos

com situações que nos afligem, nos fazem sentir e até mesmo

chorar... Mas saiba por certo que, a cada momento da vida, cada

lágrima caída, cada sorriso dado, está tudo anotado no diário de

Deus... (Salmo 56.8). E pode ter certeza que nem um segundo Ele

esqueceu de anotar, anotou suas lutas, seus choros (Salmo 6.8),

mas com um detalhe, Ele não esqueceu de anotar o dia de sua

vitória! (Prov. 21.31). Então eu vim aqui para te dizer:

Não desista de teus projetos e sonhos porque antes mesmo deles

serem projetados por você, já foi projetado e anotado por DEUS!"

sábado, 14 de maio de 2011

DAVI E JÔNATAS, VERDADEIROS AMIGOS.


DAVI E JÔNATAS
"Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como a sua própria alma". (I Samuel 18.1)

As vezes isso acontece conosco, acabamos de conhecer uma pessoa e a nossas almas se ligam. Vejamos então como foi com DAVI E JÔNATAS:

Preliminarmente, a amizade entre Jônatas e Davi era uma aliança de amor, um exemplo de amizade que tem muito a nos ensinar sobre o real significado e importância da amizade verdadeira.

Na literatura das ciências sociais que tratam sobre o tema, a amizade é vista em geral como uma relação afetiva e voluntária, que envolve práticas de sociabilidade e ajuda mútua e necessita de algum grau de equivalência ou igualdade entre amigos.

A Amizade é um bem que infelizmente tem se tornado cada vez mais difícil de ser encontrado. Muitos se chamam amigos, mas a palavra já perdeu muito de seu real significado.

A palavra amigo é cheia de significado como se pode ver pelo texto de I Sm. 18.1: ”Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.” Esta passagem nos mostra que uma amizade verdadeira é estabelecida por um vínculo muito forte, o vínculo do amor fraternal.

I – Uma Amizade Verdadeira Pode Trazer Riscos

A amizade que nasceu no coração de Jônatas e Davi era algo tão profundo que levou Jônatas a arriscar-se em favor de seu amigo. Em I Sm 20.33 Saul tenta matá-lo por estar defendendo Davi: “Então, Saul atirou-lhe com a lança para o ferir; com isso entendeu Jônatas que, de fato, seu pai já determinara matar a Davi.” Jônatas, que parecia ter dificuldades em acreditar que seu pai ainda queria matar a Davi (I Sm 20.2: “Ele lhe respondeu: Tal não suceda; não serás morto. Meu pai não faz coisa nenhuma, nem grande nem pequena, sem primeiro me dizer; por que, pois, meu pai me ocultaria isso? Não há nada disso.”), agora tinha motivos de sobra pra crer que Saul estaria pronto a tudo para eliminar Davi, até mesmo matar seu próprio filho. A princípio Jônatas tinha porque duvidar que seu pai ainda quisesse matar Davi, pois ele havia lhe jurado que não o faria (I Sm. 19.6: “ Saul atendeu à voz de Jônatas e jurou: Tão certo como vive o Senhor, ele não morrerá.”). Porém as atitudes de Saul durante a Festa de Lua Nova não deixavam mais dúvidas de que aquele juramento não seria cumprido.

Jônatas agora sabia que se sua amizade com Davi fosse mantida ele corria risco de vida. Contudo isso não foi razão forte o suficiente para abalar aquela aliança de amor firmada entre Jônatas e Davi. Jônatas não estava disposto a abrir mão desta amizade por coisa alguma.

Davi também correu riscos em virtude de sua amizade com Jônatas. Após a morte de Jônatas Davi procurou saber se ainda havia algum descendente de Saul vivo: Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” II Sm. 9.1. Ao ser informado de que havia um filho de Jônatas vivo Davi o levou para morar no palácio e comer da sua mesa:”Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu, e teus filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, para a casa de teu senhor tenha pão que coma; porém Mefibosete, filho de teu senhor, comerá pão sempre à minha mesa. Tinha Ziba quinze filhos e vinte servos”. II Sm. 9.10. O mais comum em uma situação como aquela seria procurar eliminar todos os descendentes de Saul já que estes poderiam procurar promover um levante ou o assassinato de Davi para recuperar o trono, no entanto, Davi ao invés de temer perder o trono e quem sabe a sua própria vida corre o risco por amor a Jônatas. Ë preciso lembrar que Jônatas era amigo de Davi e o amava, mas Mefibosete não necessariamente.

No Novo Testamento nós também temos o exemplo de Epafrodito que foi outro a não se importar em correr riscos por uma verdadeira amizade. Paulo era acusado de traição ao Império Romano, e esta era uma acusação grave. Paulo poderia ser condenado a morte e, quando um prisioneiro era condenado a morte, quem estava com ele deveria morrer também. Mesmo sabendo disso, Epafrodito abandona sua cidade, sua casa, todos os seus e vai para Roma cuidar de Paulo. Isso é amizade verdadeira, isso é comprometimento. Que coisa maravilhosa é ter amigos assim. Felizes são aqueles que podem ser e contar com amigos deste porte.

II – Uma Amizade Verdadeira Põe seus Interesses Pessoais em Segundo Plano.
Parece que Jônatas era o príncipe herdeiro pois Saul lhe diz que enquanto Davi vivesse nem Jônatas e nem seu reino estariam seguros (I Sm 20.31: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda busca-lo, agora, porque deve morrer.”). Davi era portanto uma ameaça a Jônatas e conseqüentemente a toda a sua posteridade já que se Davi assumisse o trono Jônatas não seria o próximo rei, seu filho não seria o príncipe herdeiro e assim por diante.

No entanto, ao invés de odiar Davi e tentar elimina-lo, ele o ama e protege. Eliminar Davi não seria difícil já que ele dispunha de informações privilegiadas a respeito de Davi e este confiava nele. Davi fugiria de Saul, mas não de Jônatas. Pior do que um inimigo é um falso amigo. Dizem que um sábio antigo orava pedindo a Deus que cuidasse de seus amigos pois dos inimigos ele era capaz de cuidar. Se Jônatas fosse um falso amigo, se Jônatas se deixasse levar por interesses pessoais Davi estaria correndo serio risco. E é preciso lembrar que o interesse pessoal de que estamos falando não era uma coisa qualquer, era o trono de Israel.

Muito triste é quando se confia em alguém, o tem como amigo sincero, como irmão e se vê traído pelo mesmo ter se deixado levar por interesses, por benefícios muito menores que aquele do qual Jônatas estava abrindo mão. Infelizmente isto não é algo incomum. Jônatas sabia que pessoas valem mais que coisas, mais que posição. Para Jônatas o trono não era mais importante que a amizade de Davi.

III – Uma Amizade Verdadeira Está Firmada num Firme e Sincero Amor

Esta característica da verdadeira amizade é o vínculo da mesma. Foi o amor que moveu Jônatas a por sua vida em risco e com certeza foi um amor sincero e firme que moveu Epafrodito a viajar cerca de 2.000 Km da Macedônia a Roma para cuidar de Paulo, podendo com isso perder muito, inclusive sua própria vida, seja através de um acidente durante a viagem, uma enfermidade contraída - o que acabou acontecendo e quase o ceifou ( Fp 2.27: Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.) – ou ainda pela condenação de Paulo.

Foi o amor que moveu tanto Jônatas quanto Epafrodito a deixar interesses pessoais para cuidar dos interesses do objeto de seu amor. Paulo em I Co. 13.4 e 5 diz o seguinte: “O amor ....... não procura os seus interesses, ....” . Isso era uma realidade na vida destes amigos.

Jônatas estava pronto a abrir mão do trono, enquanto que Epafrodito abriu mão de trabalho, presença da família e dos irmãos da Igreja. Paulo diz que enviou Epafrodito de volta a Macedônia pois este estava com saudades da Igreja ( Fl. 2.25, 26: “Julguei, todavia, necessário mandar até vós Epafrodito, por um lado, meu irmão, cooperador e companheiro de lutas; e, por outro, vosso mensageiro e vosso auxiliar nas minhas necessidades; Visto que ele tinha saudade de todos vós e estava angustiado porque ouvistes que adoeceu.”). Vejam que a amizade era recíproca pois Paulo abre mão de sua ajuda para que ele pudesse visitar os seus e sua igreja.

Quando o amor fraternal rege os relacionamentos, há paz, respeito, sinceridade, transparência. Aquele amor foi algo tão significativo na vida de Davi e Jônatas que Davi ao saber da morte do Jônatas afirma: “Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres”. (II Sm. 1.26).

Lamentavelmente esta passagem, e de modo geral a amizade entre Jônatas e Davi, é muito mal interpretada por alguns que erotizam o amor entre Davi e Jônatas. No Entanto, a luz do ensino geral das Escrituras fica claro que o amor que unia Jônatas e Davi era o amor fraternal.

IV – Uma Verdadeira Amizade é Fiel

Jônatas e Davi tinham uma aliança. Em I Sm. 18.3 é dito que Davi e Jônatas fizeram aliança (“Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como a sua própria alma”). A natureza da aliança não é aqui declarada de modo explícito, mas creio que podemos inferir ser uma aliança de amor fraternal, ou seja, uma aliança de amizade.

Nossa conclusão pode ser atestada pelo que encontramos no capítulo 20 verso 8: “ Usa, pois, de misericórdia para com o teu servo, porque lhe fizeste entrar contigo em aliança no Senhor; se, porem, há em mim culpa, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?” . Ali vemos Davi evocando a aliança entre eles para pedir sua ajuda. Jônatas não se furta da aliança, mesmo sendo aquele um momento muito delicado onde muitas perdas e muita dor poderia ser experimentada, como já pudemos considerar acima.

Jônatas não só mantêm a aliança como a renova e amplia nos versos 16 e 17: “Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: Vingue o Senhor os inimigos de Davi. Jônatas fez jurar a Davi de novo, pelo amor que este lhe tinha, porque Jônatas o amava com todo o amor da sua alma”. Os versos seguintes mostram que o que havia sido combinado foi fielmente cumprido da parte de Jônatas e a passagem encontrada em II Sm. 9 mostra que Davi foi fiel a aliança que tinha com seu amigo Jônatas mesmo após sua morte. Ao saber que havia um filho de Jônatas vivo providencia para que ele recebesse tudo de que fosse necessário para ele e para os seus (II Sm 9.9, 10: “Chamou Davi a Ziba, servo de Saul, e lhe disse: Tudo o que pertencia a Saul e toda a sua casa dei ao Filho de teu senhor. Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu, e teus filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, para que a casa de teu senhor tenha pão que coma; porém Mefibosete, filho de teu senhor, comerá pão sempre à minha mesa. Tinha Ziba quinze filhos e vinte servos”) .

Uma verdadeira amizade é marcada pela fidelidade.

Conclusão: Amigo é aquele com quem podemos ser nós mesmos. Ser nós mesmos implica uma apresentação sem reservas e espontânea de si mesmo, sem o autocontrole exigido pelas regras da polidez. Li certa vez que amigo é aquele com quem se pode pensar alto.

Amizade em nossos dias, em muitos casos, significa se aproximar de alguém que pode oferecer algo. Quando não tem mais o que oferecer deixa de ser amigo e aquele que até então não era amigo mas agora tem algo a oferecer, passa a ser o amigo da vez. Salomão fala sobre isso de modo claro em pelo menos duas passagens de Provérbios: Pv. 19.4, 6 – “As riquezas multiplicam os amigos; mas, ao pobre, o seu próprio amigo o deixa... Ao generoso, muitos o adulam, e todos são amigos do que dá presentes”.

O cachorro e o gato são interessantes ilustrações do que acabamos de dizer: Alguém já viu andarilhos ou moradores de rua com gatos? Certamente não, mas todos já os vimos com cachorros. Um cão morre de fome ao lado de seu dono, mas não o abandona, enquanto que o gato segue o primeiro que lhe oferecer comida. Vê-se que quando alguém quer ofender um falso amigo chamando-o de cachorro comete uma grande injustiça (com os cachorros, é claro).

Que tipo de amigo você tem sido e que tipo de amigos você tem ao seu redor? Que Deus faça de nós amigos de verdade e assim também nos dê amigos com quem tenhamos uma real aliança de amor fraternal.

Só pode ser amigo de verdade aquele que confia no Senhor, aquele que sabe que Deus está no controle de todas as coisas e que cuida dos seus. Em Pv. 29.25 encontramos as seguintes palavras: “Quem teme ao homem arma ciladas, mas o que confia no Senhor está seguro”. Quem confia no Senhor não precisa de armações, associações com falsas amizades pois ele tem a sua vida confiada co Senhor. Só este consegue ser amigo de verdade, sem medo de ser traído, sem medo de ser passado pra traz, sem busca de interesses pessoais.

“Em todo tempo ama o amigo, e na angustia se faz o irmão” Pv. 17.17






quarta-feira, 11 de maio de 2011

JEJUM


ESTUDO BÍBLICO

Abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica.
(Dicionário Aurélio )

Jejum é uma prática muito comum no meio religioso, todas as religiões existentes, cristãs ou não, usam desta forma de sacrifício para louvar as suas divindades.

Mas o que verdadeiramente é o jejum para os cristãos?

Uma simples abstinência de alimentos?

Não!

Infelizmente muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado e ignorando o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem se alimentar por um período levado pelas circunstâncias (determinação da igreja ou algo semelhante), porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de louvor ao Senhor. Infelizmente resumindo: Passam Fome!Em Isaias 58.6,7 está escrito:

“Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?"

O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele. São momentos nos quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor. Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em humilhar-se em sua presença.

Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua pratica era geralmente em situações difíceis, em que o socorro divino era indispensável.

Veja o exemplo de Davi:

“... Jejuou Davi e, ... passou a noite prostrado...” 2Sm 12.16

Vejamos alguns textos que nos leva a conhecer diversos momentos em que o jejum foi extremamente necessário.
Jl 1.14, 2.12;

2Sm 1.12;

Lc 5.33-35;

Sl 35.13; Dn 6.18;

Et 4.16;

At 13.3,14.23 etc…

O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana.

Veja alguns exemplos: Jesus: Mt 4.2; Moisés: Ex 34.28; Elias: 1Rs 19.8; Paulo: 2 Co 11.27; Cornélio: At 10.30; Ana: Lc 2.37; Davi: 2 m 12.16; Neemias: Ne 1.4; Ester: Et 4.16; Daniel: Dn 9.3 entre outros.

*O jejum também era feito coletivamente, praticado simultaneamente pela nação, numa cidade, pela igreja etc. Leia os exemplos: Nação: Israel Jz 20.6, Ed 8.21, Jr 36.9 etc; Cidade: Ninivitas Jn 3.5-8; Lideres: Apóstolos 2 Co 6.5; Igreja: Primeiros Cristãos At 13.2

Apesar de ser uma prática comum no seio da igreja do Senhor, na Bíblia vemos poucos ensinamentos a respeito de como praticá-lo.

Em Mateus 6.16-18

vemos uma recomendação do Mestre em relação ao jejum:

“Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

Infelizmente este precioso ensinamento dado por Cristo pouco tem sido observado nos dias atuais, nos quais se vive muito a aparência. E passar uma imagem de crente praticante deste sacrifício coloca sobre as costas uma capa de santidade. E o que deveria ser em secreto, torna-se extremamente aparente, à semelhança do Fariseu que se exaltando dizia a todos:

“Jejuo duas vezes por semana...” Lc 18.12

Nestes dias apocalípticos, a simplicidade da palavra já não tem lugar e muitos têm tentado explicar o inexplicável, e neste afã, inventaram diversas normas para a prática do jejum.

E cada Pastor, impõe as suas ovelhas formas predefinidas e até absurdas para sacrificar ao Senhor.

A palavra, porém, aponta para a voluntariedade é um pacto entre a pessoa e Deus; que nasce no coração, com o desejo de agradar ao Mestre. É uma forma de nos humilharmos em sua presença, clamando pela sua misericórdia ou demonstrando a nossa gratidão pelo seu amor.

Um jovem crente.

Começamos a conversar sobre as coisas espirituais e ele confidenciou-me que estava em jejum e por determinação do pastor, nem mesmo a saliva poderia engolir.

Uma irmã contou-me, que para um verdadeiro jejum, teria que ficar em casa, orando e lendo a Bíblia e não poderia conciliar trabalho e jejum.

E como estes exemplos radicais, há muitos outros.

“Ditar normas e formas de sacrificar ao Senhor é colocar fardos pesados sobre as pessoas e muitos são induzidos ao erro”. E isto é andar em sentido contrário, pois Cristo veio tirar os fardos pesados difíceis de serem carregados, no entanto, muitos chamados homens de Deus, fazem questão de colocá-los sobre os ombros das ovelhas.

O que deveria verdadeiramente ser ensinado e cobrado é a condição única de santificar-se, deixando o pecado e de voluntariamente chegar-se diante do Pai e fazer um pacto de sacrifício.

Na prática do Jejum é indispensável:

A) Leitura da Palavra - Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los

B) Oração - Jejum sem oração, não é jejum! Deve-se esta em oração constante! E para orarmos, só precisamos de vontade.

Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo; em casa;trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares!

Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade de sairmos pelas ruas clamando em voz alta. É só você e Deus! Ele te ouvirá.

C) Estar em Espírito - É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas espirituais. É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de jejum ou não.

“ Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Sl 51.17

Quanto à forma de jejuar, esta depende do mover do Espírito Santo ou de sua própria opção, cito alguns exemplos:

a) Ficar por um período sem alimentar-se: 12, 24 ou mais horas.

b) Excluir da alimentação por um período pré-estabelecido algum item.

Exemplo:

Carne, refrigerantes, doces, etc.

c) Não se alimentar com produtos fermentados.

d) Alimentar-se só com raízes.

e) Alimentar-se apenas com líquidos por um tempo determinado.

Faça segundo o teu coração com o objetivo principal de honrar ao Senhor.

No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa própria vontade. Portanto é inconcebível que alguém venha oferecer um sacrifício que não vá doer na carne.

Por exemplo:

Querer excluir da alimentação o refrigerante por um período, quando normalmente você bebe esporadicamente. Certamente será em vão!

É Preciso ir contra a carne! Afrontá-la!

Rm 14.6-9

“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos.

De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” Rm 14.6-9

E assim deve ser o nosso viver, tudo quanto façamos.

Que seja feito no Senhor.

Consulte mais sobre jejum, veja os textos:

1Rs 21.9;

2 Cr 20.3;

Ed 8.21;

domingo, 8 de maio de 2011

Câncer de pele

Câncer de pele aumenta os riscos de desenvolver outros tipos de câncer

12 de janeiro de 2009 (Bibliomed). Um estudo da Universidade de Queen, no Reino Unido, indica que pacientes com câncer de pele correm mais risco de desenvolver outros tipos de câncer. De acordo com os pesquisadores, os pacientes que tratam do melanoma – forma mais agressiva de câncer de pele – são mais de duas vezes mais propensos a desenvolver outros cânceres do que a população geral.

Em artigo publicado no British Journal of Cancer, os autores destacam que o risco também é elevado para outros tipos de câncer de pele, mas não tanto quanto para pacientes com melanoma. E os resultados aumentam as evidências apresentadas em outros estudos de que esses tipos de câncer aumentam as chances de desenvolverem outros cânceres, principalmente os relacionados ao tabagismo.

No estudo, os pesquisadores analisaram dados de um registro da Irlanda do Norte que incluía mais de 1,8 mil pacientes com melanoma e mais de 20 mil com outras formas menos agressivas. E observaram que, comparados à população geral, os primeiros tinham mais de duas vezes maior risco de ter outro câncer. Pacientes com câncer de pele não-melanoma tinham 57% maior risco, e eram quase duas vezes mais propensos a ter melanoma.

Possíveis explicações:

Os autores destacam que a co-ocorrência de diversos tipos de câncer de pele pode ser explicada pelo fato de a exposição ao sol ser um fator de risco comum. Assim, aqueles que apresentam um tipo de câncer de pele são mais propensos a terem outras formas da doença. Além disso, a probabilidade de encontrar um novo câncer nesses pacientes é maior por causa do maior monitoramento após o diagnóstico da doença.

Em relação ao risco aumentado para outros cânceres, principalmente aqueles relacionados ao hábito de fumar, esse efeito é atribuído à propriedade cancerígena do fumo, que predispõe não apenas ao câncer de pele. Outra explicação possível é que os fumantes tendem a ter outros hábitos não saudáveis, como beber, se alimentar mal e se expor excessivamente ao sol.

Com isso, os especialistas defendem uma maior atenção dos médicos em relação às pessoas com câncer de pele, principalmente com o monitoramento dos fatores do estilo de vida que podem aumentar os riscos de desenvolver um segundo câncer.