Falsidade é a característica do que não é verdadeiro.
De fato, o ser humano muitas vezes se sente, na nossa sociedade, quase obrigada a ser falso. A mentira, o engodo, o engano, a falsa aparência, a esnobação e a desfaçatez são gêneros de primeira necessidade nos relacionamentos entre as pessoas. O orgulho e a busca de reconhecimento trazem consigo a necessidade quase inadiável de aparentar algo que não se é.
A falsidade em sua concepção traz à pessoa certos proveitos,
como, por exemplo, omitir sua condição, mostrar-se de maneira diferente
para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, desmoralizar outras
pessoas, entre outros.
Essa parece ser a ética do mundo. Rui Barbosa,
o grande jurista brasileiro, afirmou certa vez, dentre outras coisas,
que de tanto ver triunfar a mentira e a falsidade, tinha até vergonha de
ser honesto.
É fácil tornar um relato mais interessante acrescentando a ele alguns detalhes, como também é fácil fraudar uma historia
quando lhe dispensamos uma omissão ou ação. É simples deduzir que não
existe o que se pode chamar de “falsidade particular”, ou seja, uma
informação fora do verdadeiro não prejudica somente a pessoa que a
pratica.
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