("FUMUS BONI JÚRIS")

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As Bodas de prata (25 anos de União) - Segredos para manter o casamento.

   

Completamos e comemoramos no dia 27 de agosto de 2011, as bodas de prata. Foi realmente mais uma vitoria.

Vejamos o segredo do casamento duradouro:

Colossenses 3.14 (12-17)


“Suportando-vos uns aos outros” significa servindo de apoio ou suporte ao outro, nas suas carências ou fraquezas; “perdoando-vos...” será que entre marido e esposa há necessidade destas virtudes? Sim, e como há!

Convém lembrar o ensino de Cristo sobre o perdão, em Lucas 17.3-4: “...se teu irmão pecar contra ti, repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar 7 vezes no dia e 7 vezes no dia vier ter contigo dizendo: arrependo-me; perdoa-lhe”.

Note especialmente os verbos: “repreende-o” e “se ele se arrepender, perdoa-lhe”. Todos nós estamos sujeitos a errar e podemos ser repreendidos ou alertados para que reconheçamos o erro, arrependamo-nos e sejamos perdoados. Não devemos esperar perdão se não estivermos arrependidos, nem Cristo nos obriga a perdoar quando o ofensor não se arrepende.

O ensino de Mt 6.14-15 deve ser entendido à luz de Lc 17.4, e vice-versa.

“Porque, se vós perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará...”

“Se ele se arrepender, perdoa-lhe”.

A condição para haver perdão, é o arrependimento do ofensor. Isso significa que tem de existir de nossa parte disposição para perdoar, sempre que o ofensor se arrependa. Pois é dessa forma que Deus age e nos perdoa: é quando nos arrependemos. Quando não há arrependimento de alguém que nos ofendeu, temos que deixar o castigo ou vingança para Deus. Mas, perdoar mesmo, até o ponto de “esquecermos” o pecado de alguém, só conseguimos quando sabemos que a outra pessoa se arrependeu.

Em seguida Paulo diz “acima de tudo, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”.

Conselhos práticos:

Cuide-se! Procure ser atraente para seu marido ou sua esposa e, na intimidade, corresponda à expectativa de seu cônjuge.

A amizade entre o casal é de suma importância. O diálogo, o “bate-papo” descontraído, o lazer, a recreação, pequenas e grandes atenções dispensadas um ao outro, passeios juntos, camaradagem, são muito importantes. É necessário cultivar o “bom humor”. Seu melhor amigo deve ser seu cônjuge, aquele que o conhece muito bem, e está pronto a servi-lo em todas as horas e situações. Se possível, leiam juntos, estudem juntos, ajudem-se no trabalho, na vida doméstica, sejam companheiros em tudo, amigos que deram a vida um ao outro.

O amor espiritual também precisa ser cultivado, e está intimamente relacionado com a vida religiosa, a comunhão com Deus.

Ler a Bíblia juntos, orar juntos, adorar a Deus juntos, compartilhar a vida espiritual, tudo isso fortalecerá e enriquecerá em tudo a vida matrimonial; ajudará grandemente os outros aspectos ou níveis do amor.

Se fizerem isso, marido e esposa compreenderão claramente, e cada vez mais, que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem dos que amam a Deus”- Rm 8.28. Compreenderão e terão mais condições para praticar isto: “quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus” - 1Co 10.31.



Um comentário:

Dr. Fernandes disse...

“Agápe”, o amor espiritual, não depende de qualquer fator físico, de condição social, de conceitos filosóficos ou mesmo religiosos, nem de interesses comuns. Na realidade, por maiores que sejam as diferenças e a ausência de afinidades terrenas, o amor agápe pode ser uma fortíssima realidade. Assim é que Deus nos ama. Será que Ele se agrada de qualquer aspecto do ser humano decaído, com todos os defeitos que temos, tanto físicos, como morais e espirituais? Apesar de tudo isso Ele nos ama, a ponto de dar o Filho, Jesus Cristo, para resgatar-nos da condenação e do pecado.
Um casal que se atraiu só por causa dos dotes físicos de um e de outro, pode desenvolver uma paixão irresistível. Essa paixão pode levá-los ao casamento. Mas se esse mesmo casal não verificar se tem grandes afinidades de gostos, idéias e maneiras de pensar; se a educação de um é muito diferente da do outro; os costumes, idem; se não conviveram um tempo suficiente, durante o namoro e o noivado para se conhecerem bem, para se ajustarem e desenvolverem o amor “filía” e o amor “agápe”, dificilmente essa união física será duradoura.
Quem busca o casamento instituído por Deus - profundo, verdadeiro e para durar a vida inteira, não pode se sujeitar a um “casamento de risco”.